Imagem de trabalho da artista Néle Azevedo, Berlim
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A proposição de uso da dinâmica estudo de caso em sala de aula tem base no texto de SILVA, Robesval Ribeiro da; BENEGAS, Alexandre Albertini, assim como em YIN, Robert K. e COREY, E. Raymond.
A PREPARAÇÃO:
Yin (2001) apud Silva e Benegas discute que a adoção do Método do Estudo de Caso é adequada quando são propostas questões de pesquisa do tipo “como” e “por que”, e nas quais o pesquisador tenha baixo controle de uma situação que, por sua natureza, esteja inserida em contextos sociais.
Embora o pesquisador utilize um quadro teórico referencial como ponto de partida para utilização do método, alguns estudos organizacionais enquadram-se em situações em que o pesquisador se vê frente a frente com problemas a serem compreendidos e para os quais estudos experimentais não podem ser aplicados;
ou em situações nas quais estudos de natureza predominantemente quantitativa não dá conta dos fenômenos sociais complexos que estejam envolvidos nas mesmas.
A seleção do Método do Estudo de Caso
Deve levar em consideração a comparação deste método com outros métodos de pesquisa.Yin (2001) apud Silva e Benegas discute que os estudos de caso vão além de uma estratégia meramente explanatória, reforçando a existência de estudos de caso exploratórios, descritivos ou explanatórios.
Teaching Notes - notas de ensino de acordo com COREY
Um “Teaching Notes” (notas de ensino) deve ser preparado ao final do caso pelos autores para uso particular do professor ou instrutor. Tal instrumento não terá o objetivo de indicar as respostas corretas de cada questão formulada, mas deve servir como um guia dos principais assuntos a serem discutidos na sala de aula (COREY, 1998, p. 8, ROBERTS, 2002, p. 31 Apud. SILVA e BANEGAS). Consiste em respostas e comentários para direcionar o professor, a respeito do conjunto de perguntas referentes ao tema proposto, que deve vir no final do caso. É importante salientar que na aplicação do caso como instrumento de aprendizado apenas as perguntas devem estar disponíveis aos alunos e o Teaching Notes é reservado ao instrutor/professor.
Uma contribuição que talvez se possa fazer em relação à utilização desse método no Estudo de Caso está na inserção, nas notas de ensino, da classificação dos casos não apenas com base em seu formato de apresentação ou no grau de complexidade das variáveis inseridas no mesmo. Sugere-se aprofundar estudos que possibilitassem fazer a classificação de casos dentro dos diferentes campos da pesquisa qualitativa que embasaram sua construção, (as teorias: fenomenologia, positivismo, pos positivismo, pos-estruturalismo, psicogeografia, etc).
Yin (2001) apud Silva e Benegas discute que a adoção do Método do Estudo de Caso é adequada quando são propostas questões de pesquisa do tipo “como” e “por que”, e nas quais o pesquisador tenha baixo controle de uma situação que, por sua natureza, esteja inserida em contextos sociais.
Embora o pesquisador utilize um quadro teórico referencial como ponto de partida para utilização do método, alguns estudos organizacionais enquadram-se em situações em que o pesquisador se vê frente a frente com problemas a serem compreendidos e para os quais estudos experimentais não podem ser aplicados;
ou em situações nas quais estudos de natureza predominantemente quantitativa não dá conta dos fenômenos sociais complexos que estejam envolvidos nas mesmas.
A seleção do Método do Estudo de Caso
Deve levar em consideração a comparação deste método com outros métodos de pesquisa.Yin (2001) apud Silva e Benegas discute que os estudos de caso vão além de uma estratégia meramente explanatória, reforçando a existência de estudos de caso exploratórios, descritivos ou explanatórios.
Teaching Notes - notas de ensino de acordo com COREY
Um “Teaching Notes” (notas de ensino) deve ser preparado ao final do caso pelos autores para uso particular do professor ou instrutor. Tal instrumento não terá o objetivo de indicar as respostas corretas de cada questão formulada, mas deve servir como um guia dos principais assuntos a serem discutidos na sala de aula (COREY, 1998, p. 8, ROBERTS, 2002, p. 31 Apud. SILVA e BANEGAS). Consiste em respostas e comentários para direcionar o professor, a respeito do conjunto de perguntas referentes ao tema proposto, que deve vir no final do caso. É importante salientar que na aplicação do caso como instrumento de aprendizado apenas as perguntas devem estar disponíveis aos alunos e o Teaching Notes é reservado ao instrutor/professor.
Uma contribuição que talvez se possa fazer em relação à utilização desse método no Estudo de Caso está na inserção, nas notas de ensino, da classificação dos casos não apenas com base em seu formato de apresentação ou no grau de complexidade das variáveis inseridas no mesmo. Sugere-se aprofundar estudos que possibilitassem fazer a classificação de casos dentro dos diferentes campos da pesquisa qualitativa que embasaram sua construção, (as teorias: fenomenologia, positivismo, pos positivismo, pos-estruturalismo, psicogeografia, etc).
Em semiótica discursiva chamam-se dêiticos textuais ou dêixis textual: pessoa, lugar, tempo ou lugar, pessoa, tempo, discurso e dinâmica social.
Dêixis: A raiz etimológica do vocábulo dêixis remete à noção de indicação, faz referência à função dos pronomes pessoais e demonstrativos, tempos verbais e outras categorias gramaticais que relacionam enunciados aos aspectos de tempo, espaço e pessoa na enunciação. Isto é, dêixis é a localização e identificação de pessoas, objetos, eventos, processos e atividades sobre as quais falamos ou a que nos referimos no momento da interação verbal.
O CORPO DO CASO
Não analise, não conclua, deixe que a discussão contribua para a formação de uma conclusão. Casos estritamente descritivas fornecem um instantâneo de uma questão interessante, mas eles geralmente são de valor acadêmico limitado. O como abra mais perspectivas encoraja a perguntar "como" os problemas são relacionados uns com os outros e "por que" as coisas acontecem da forma que o fazem. Aprender a identificar padrões / tipologias de eventos, “pode” aprimorar habilidades analíticas segundo Corey.
Característica de um bom caso – COREY
Um bom caso deve dar informações suficientes para que os presentes/ participante possam detectar os fatos relevantes. Mas não deve fornecer qualquer diagnóstico ou prognóstico.
Um bom caso deve desafiar os alunos a fazer um "processo de negociação" para uma determinada decisão, articulando como e porque chegaram até a sua decisão.
Um bom caso deve provocar os alunos a pensar lateralmente/ transversalmente. Um bom caso deve idealmente promover tanto a análise e a síntese das competências.
Casos sintéticos, intuitivos são mais rapidamente apreendidos do que os analíticos. A síntese - como colocar fatos relacionados em um conjunto coerente, plano de articuladas de ação.
Um bom caso de sistemas de informação muitas vezes envolve questões de implementação/ PROPOSIÇÃO; aproveitando estas questões para aumentar dinamismo, destacando os fatores humanos e sociopolíticos em execução.
Referências:
SILVA, Robesval Ribeiro da; BENEGAS, Alexandre Albertini. O uso do estudo do caso como método de ensino na graduação. Economia & Pesquisa v. 12, n.12, p. , novembro 2010
YIN, Robert K. Estudo de Caso - Planejamento e Métodos. Bookman Companhia ed
COREY, E. Raymond. Writing Cases and Teach Notes. Harvard Business School, n. 9-399-077, November 5, 1998.
SILVA, Robesval Ribeiro da; BENEGAS, Alexandre Albertini. O uso do estudo do caso como método de ensino na graduação. Economia & Pesquisa v. 12, n.12, p. , novembro 2010
YIN, Robert K. Estudo de Caso - Planejamento e Métodos. Bookman Companhia ed
COREY, E. Raymond. Writing Cases and Teach Notes. Harvard Business School, n. 9-399-077, November 5, 1998.
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